segunda-feira, abril 24

 
teste

sábado, fevereiro 25

 

Telicka


terça-feira, fevereiro 14

 
- O que é que vais fazer no dia de S. Valentim?
- Estou indeciso entre ir para o engate e ficar aqui escondidinho na minha moita ... a observar(-te) ...

 

Portugueses e Portuguesas concidadãos ...

... aprendam qualquer coisa.

segunda-feira, fevereiro 13

 

Pergunta: "Tu linkas-me?!?"

Resposta:

Linka-me, linka-me mucho,
Como si fuera la última vez ...

domingo, fevereiro 12

 

Good habits run deep: Red Bull



Quando era estudante de doutoramento, ainda em Londres, um dos meus hábitos era ir comprar Red Bull durante as noites de trabalho (e quando ia abanar o capacete também).

Com os desafios da escrita da tese esse ritual deixou de ter lugar - o stress inerente à escrita era mais que suficiente - poupavam-se umas coroas em cafeina.

Os bons velhos hábitos voltaram!

(com direito a entrada na Wikipedia)

Note-se a escolha cuidada dos tempos verbais ...

[Diz a Morgan: " Misturado com Vodka é uma bomba!"

Confesso que prefiro sem Vodka, mas eu sou um homem aberto a novas experiências ...
]

sábado, fevereiro 11

 
A eterna discussão sobre as bondades e superioridades rivais das várias civilizações encontrou novo fôlego com a crise actual das caricaturas de Maomé. (...) Se trata de um tema cheio de espinhos e, por vários motivos, todos eles mais ou menos óbvios, muito poucas vezes discutido segundo os mínimos saudáveis de imparcialidade. Mas acima de tudo o que há aqui é muita confusão. Superior em relação com quê? De qual ponto de vista? Moral? Religioso? Tecnológico? Artístico? Uma soma de tudo? Quem sabe a fórmula matemática desta soma? E as parcelas todas que nela participam?

Poderia ser que uma análise fria das doutrinas das principais religiões colocasse o Islão em uma posição pouco lisonjeira enquanto a pacifismo e tolerânica se trate, e o Cristianismo em outra melhor situada, o que não quer dizer, é claro, que fosse aquela, entre todas, em que estes aspectos tenham maior importância. Mas o importante aqui é perceber que estas diferenças, a existirem, nunca proibiram em diversos momentos da história, alguns deles bastante largos, que por exemplo, a comunidade islâmica não fosse na práctica muito mais pacifista e tolerante que a cristã europeia. O tema da superioridade moral das religiões é senão absurdo seguramente inútil e falso.

Se situamos o conceito de patrimônio de uma civilização como soma das suas descobertas, dos problemas que se propôs tentar resolver, e das soluções que propôs para estes mesmos problemas ao largo dos tempos. O conjunto de mentefactos, sociofactos e artefactos que uma civilização inventa e acumula baixo o nome de cultura (...). Então nos parecerá mais ou menos óbvio que a civilização ocidental acumularia aqui eventualmente mais patentes. Passo a passo, por se acaso. No campo dos artefactos a superioridade tecnológica do Ocidente é óbvia, o que não quer dizer nunca que seja ou tenha sido eterna, nem muito menos. No campo das estructuras sociais, dos modelos de organizações das sociedades, etc, a diferença é talvez menos óbvia, mas pelo menos poderemos ainda considerar-la como provável. Se passamos aos tais mentefactos, a arte, a filosofia, as ideologias, as idéias em geral, a superioridade torna-se outra vez óbvia, não necessariamente no sentido quente da qualidade, mas no sentido frio da quantidade e variedade. Segundo esta concepção, aquilo que chamamos civilização ocidental, comparada com as demais civilizações, seria eventualmente superior, significando isto o que signifique. E diríamos isto sem qualquer espécie de orgulho, pois o mérito, tal como a culpa, não se herda, apenas a fortuna e o infortúnio.

Agora passarmos disto que aqui se diz ao corolário de que a civilização ocidental é portanto melhor, no sentido de mais boa, mais bondosa, que as demais civilizações é todo um absurdo. A civilização ocidental inventou muitas coisas, boas e más. A democracia e o estado de direito laico moderno, mas também o nazismo e o comunismo soviético. A penicilina mas também a bomba atômica. Nem a bondade e tão pouco a maldade se encontram na cultura, mas no homem somente, e homens somos todos. Os instintos necessários e suficientes para criar a tragédia existe nos membros de todas as civilizações. E tal como nós ocidentais temos na nossa história inumeráveis campos de concentração, gulags, genocídios vários e todos horríveis, também nas civilizações orientais, africanas, etc, encontraremos outros holocaustos, seus, igualmente monstruosos. O problema da maldade intrínseca ao homem aparentemente não pode ser resolvido enquanto o homem for homem, e por mais inventos que as várias civilizações criem, e as cumbres que estas alcancem, o horror parece sempre voltar a acontecer, e não necessariamente com menor intensidade que antes...


Pois é ... "não necessariamente com menor intensidade que antes ..."

 

Como diria o JPP "É todo um programa"


dei conta disto há muito tempo, enquanto via um episódio do seinfeld, vá lá deus saber porquê. mas é um facto da vida, fútil mas útil a muita gente e cá vai:

não há homem mais imundo que com um banho, umas calças de ganga normais [que podem ser trocadas por umas caqui], uns ténis clássicos [que podem ser trocados por uma palmilha mais formal], uma t-shirt branca e um pullover azul escuro [decote em V já agora] e um, vá lá, casaco pró desportivo em jeito de blusão castanho, não saia prestável.

note-se que o banho é indispensável. mas note-se também o que este ensemble consegue fazer mesmo pela mais repelente criatura.

fórmula de que nem todos precisam [não recomendaria a uniformização aos kramers e outros, que estão muito bem assim], e que não será original. mas sai limpinho.

e pronto, era isto.

 
Quem não as entende ...

 
Até que enfim que alguém se preocupa com coisas verdadeiramente importantes.

P.S.: Convenhamos que nestas coisas eu sou um bocado tendencioso.
P.S. 2: Descoberto aqui.

sexta-feira, fevereiro 10

 
Efectivamente cara Morgan! Já não há Homens com H maiúsculo é o que é!

 
Está tudo explicado! A origem do problema é o meu nome ...

 
"Há histórias que fluem nos troncos das árvores genealógicas, indiferentes aos rudimentos da cladística. É uma seiva elaborada que deixa os primos dos ramos mais distantes infinitamente próximos. Não é uma omnisciência, porque para cada história há pelo menos dois segredos. São memes, memes familiares. (Sabes o que são memes?) O teu bisavô a raptar a tua bisavó a cavalo, um meme brutal. Um meme que se imagina com requinte cinematográfico, o jovem montado à mongol ou à índio da América do Norte, abraçando o animal com as pernas e a moça com os braços, arrancando-a do chão e aos trisavôs. Todos novos, na altura, num Portugal rural, sem subúrbios. O problema é quando falta o álbum de família ou um deserdado rancoroso que evite a deriva mitómana. Rapto da bisavó a cavalo? Uma pileca, talvez pela calada, a coisa combinada em segredo, os trisavôs no sono dos justos. Não se sabe. Fica a reverberar aquele galope de cascos em terra fértil, a bisavó num vestido branco sujo de lama, o trisavô do alto de uma colina, a armar a espingarda e a hesitar, por falta de um tiro limpo que fizesse tombar o homem. Ao jantar, alguém sempre conclui o relato, dizendo: "não estaríamos aqui hoje". Raios partam o bisavô, que pôs a fasquia do romantismo a uma altura impossível. Nem tentei aprender a montar." [Surripiado daqui.]

 
Nisto do bloganço, o grande problema é decidir o que se deve dizer e o que não se deve dizer e como se deve dizer.

 

Passeando pela net (TM)

Um caso (flagrante) de plágio no mundo da ciência. Denunciado aqui. É interessante que tão depressa se faz a denúncia como asseguir se iliba um dos culpados, à luz de que critério?

Um colega meu dizia que os artigos científicos só eram lidos pelos autores e pelos refrees, queres ver que o cínismo dele afinal é uma forma de optimismo ...

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